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EDWARD BACH – MAPA NATAL – 24 DE SETEMBRO – DIA DO TERAPEUTA FLORAL

Um olhar sobre o mapa natal do Dr. Edward Bach, nascido em 24 de setembro de 1886, em Birmingham, Inglaterra.

Edward Bach lidava com a vida vendo somente o melhor lado de qualquer situação. Adotava uma ótica acentuada de expectativa e sobrevivia visualizando os conceitos através de uma perspectiva global que era, por vezes, considerada muito simples pelas pessoas com orientação mais concreta.

Ele tinha a tendência de embelezar as pessoas e as situações ao seu redor; e, se movia em meio às conjunturas mais complicadas com uma visão nítida da estrada a sua frente.

Nem o confronto ou as decisões bem definidas foram o modo de controlar as situações – provavelmente, ele aguardava até que os seus poderes intuitivos indicassem o posicionamento mais correto.

Mantinha os conceitos globais em vista enquanto cuidava dos detalhes, fazendo com que projetos e situações se manifestassem de forma clara e concreta. Inspirou outras pessoas e faz jus ao respeito que lhe é devido.

Tendia a oscilar entre os extremos de se alçar bem alto na vida e cair nas profundezas do desespero. O desespero, porém, não era duradouro, pois encontrava algum meio de voltar ao topo.
Nunca se conformou em lidar com a cura apenas com os meios tradicionais, embora fosse um médico altamente reconhecido e prestigiado.

Apesar de ter uma saúde fragilizada, em várias fases da vida, chamava a atenção por seu grande poder de recuperação.

Era uma pessoa muito sensível e, portanto, deve ter sido muito difícil para ele lidar com o horror das guerras.

Buscava a ordem, o equilíbrio e a harmonia. Deve ter sido uma companhia agradável, pois sempre procurou pela paz na vida, mesmo que se irritasse rapidamente, especialmente nos relacionamentos íntimos. Exatamente, por isto, o primeiro floral que desenvolveu foi o Impatiens…

Muito cedo desenvolveu um senso de diplomacia, tentava agradar a todos usando estas habilidades. Tentava sempre acalmar as águas agitadas e atenuar as situações difíceis que surgiam já entre seus pais. O hábito se tornou tão arraigado que o levou a ter dificuldades em expressar seus verdadeiros sentimentos, raivas ou desacordos com os que estavam ao seu redor. Como os sentimentos e ideias não eram facilmente expressos, essa repressão se transformava em raiva que era introjetada para seu próprio corpo, contribuindo para a saúde frágil.

Frequentemente, as ideias que apoiava eram mais importantes do que os sentimentos pessoais. Raramente, as ações diplomáticas acalmavam a própria personalidade agitada. As palavras não faziam com que se sentisse melhor, o que pode ter ocasionado as doenças que teve durante a vida.
Raramente, ele dizia o que pretendia quando os seus sentimentos eram feridos, esperava a hora certa para, intelectualmente, atacar o parceiro. Isto era feito com palavras bem escolhidas, destinadas a atingir profundamente o outro.

O amor pela natureza sempre foi presente assim como a forma de trazer beleza à vida. Sentia-se atraído por qualquer ocupação que trouxesse beleza ou harmonia à vida das outras pessoas. Buscava as formas clássicas de distração, a música erudita o acalmava.

A tomada de decisões era difícil, porque sempre procurava por querer satisfazer todas as opções, sem saber qual a direção e decisão que devia seguir. Seu temperamento era mais propenso a esperar que as coisas acontecessem ou que os outros tomassem as decisões por ele, em vez de tomá-las por si mesmo.

Gostava da vida social e seu charme era apreciado pelos outros. As companhias favoritas com frequência apresentavam um gosto pela arte e pela natureza que refletiam seu amor pela beleza, encontrada na natureza, na arte, na música e na literatura; e, que asseguravam a individualidade livre e a presença dramática que queria criar como autoimagem.

Provavelmente, foi um idealista de mente adaptável, possuindo uma percepção intuitiva que devia utilizar como orientação em sua vida. Entretanto, também era muito impressionável, o que poderia levá-lo a fantasias e, algumas vezes, a uma aversão pela verdadeira realidade; e, consequentemente a uma instabilidade temperamental.

Suas atitudes sociais eram humanitárias e compreensivas, embora, algumas vezes, pudessem diminuir devido às preocupações pessoais. Era ambicioso, mas sua ambição era voltada à criação de uma determinada qualidade de vida onde pudesse obter um equilíbrio harmonioso.

Achava importante manter a vida organizada, controlada e eficiente. Geralmente, era paciente e tolerante com a família, até porque precisava do sentimento de segurança doméstica e de um lar do qual sentisse orgulho. Compreendia, especialmente, as necessidades das crianças e, geralmente, era bom para elas.
Tinha interesse pela tradição e por expressões antigas de estilo e cultura. Isto, pode ter se refletido no lar, onde queria um ambiente simples que refletisse as qualidades de beleza e harmonia. Talvez, periodicamente, precisasse ficar só para restaurar a energia e sua “máscara social”, o que pode ter se refletido nas periódicas mudanças de aparência.

Nos romances, a tendência era que fosse mais guiado pela cabeça do que pelo coração. Ele não confiava totalmente em sua habilidade de ser emocionalmente realista e talvez se sentisse perturbado pelo poder dos sentimentos que agitavam demais o seu equilíbrio interior. Nos casos amorosos podia perder o controle emocional, produzindo dramáticas mudanças em si mesmo, os romances podem ter sido turbulentos.

Era capaz de empregar a energia harmonizadora e seus talentos para ajudar mais aos outros do que em seus próprios relacionamentos. Muitas vezes, ao tentar manter o equilíbrio interior, seguindo suas necessidades e desejos idiossincráticos, estimulava um desequilíbrio na relação com sua companheira, que se sentia ignorada ou dominada.

Tinha a tendência a possuir uma visão idealista e muitas vezes irreal do relacionamento perfeito, portanto não é de estranhar que as parceiras não estivessem à altura do que desejava. Existia uma insatisfação a respeito de relacionamentos desarmoniosos, que entrava em conflito com a necessidade de harmonia, estabilidade e continuidade na relação.

Gostava de se envolver em esforços conjuntos, especialmente com grupos que refletissem objetivos e ideais sociais benéficos. À medida que amadureceu, a tendência se refletiu no desenvolvimento de uma filosofia pessoal a ser empregada em sua vida diária, gostava de estudar e de se dedicar a assuntos intelectuais, sendo capaz de transformar ideias abstratas em formas de comunicação mais acessíveis aos outros. O trabalho mundano ou físico raramente o atraía.

O sentido do próprio poder, de propósito e de individualidade foi encontrado através de uma associação ou de um relacionamento. Participar de atividades conjuntas aumentavam as saídas que o capacitava a se definir mais claramente. Por meio de altos e baixos e de todas as confusões que aconteceram na tentativa de formar alianças vitais, honestas e autossuficientes, a sua identidade foi talhada e fortificada.

É um fato da vida que as coisas existem com mais clareza quando vistas em relação a outras pessoas; do mesmo modo, a personalidade tem mais significado quando vista em relação a outras personalidades. O EU precisa do TU.

A autoimagem e a identidade eram intimamente relacionadas a sua expressão mental e sua atividade, o que o tornava um comunicador eficaz e eloquente, que gostava de impressionar os outros com sua inteligência e acuidade verbal. Mas, isto também podia levar a “pontos cegos” nos relacionamentos ou na sua capacidade de autorreflexão.

Devido a agilidade mental e as suas habilidades verbais, foi capaz de se projetar na sociedade, nos negócios, atingindo posições elevadas. Gostava desses papéis, porque elevavam a sua autoimagem, apoiando a crença na exatidão dos pensamentos e acrescentando uma força extra na sua expressão.

Possuía uma rapidez de pensamento que nem sempre atuava a seu favor, porque preferia agir o mais rápido possível e, em alguns casos, isto poderia levá-lo a deixar de avaliar informações relevantes ou as opções necessárias para tomar decisões sensíveis.

Quando desenvolveu a objetividade no tocante a sua natureza e procurou uma autopercepção mais clara, foi capaz de utilizar mais positivamente as suas habilidades, entre elas, o talento para criar ideias, que podiam ser usadas por outras pessoas mais aptas a desenvolvê-las e colocá-las em prática.

Sentia-se estimulado pelas ideias, transmitia este entusiasmo aos outros, incentivando suas mentes a perceberem as possibilidades que estavam surgindo. Suas ideias foram criativas e inspiradoras e, foi capaz de usar este talento como conferencista e escritor.

Nos negócios, pode ter sido valorizado pelas contribuições em debates livres e novas direções na empresa, porque incentivava novos pensamentos nos outros e espalhava sementes que seus colegas plantaram e continuam plantando. Contudo, encontrou resistência daqueles que acreditavam e acreditam que suas ideias não foram totalmente elaboradas ou não eram embasadas cientificamente.

Através da sua intuição e sensibilidade que aumentavam exponencialmente, teve o privilégio de usar os insights pessoais de modo positivo: ao experimentar cada essência em si mesmo, foi identificando o que elas tinham de curativo.

Tinha uma grande capacidade de concentração e aplicou a força de vontade, assim como o potencial da transformação regenerativa necessária para vencer vários problemas de saúde. Inclusive quando em 1917, teve uma grande hemorragia que o levou a uma cirurgia de emergência, a doença foi extirpada, mas poderia ter metástase e que o levaria a não ter mais do que três meses de vida. E ele viveu mais 19 anos além desta data!

Utilizando seus dons naturais, foi capaz de usar ao máximo quaisquer recursos inatos que possuía, dirigindo-os para atingir seus objetivos.

Tinha uma habilidade que lhe dava claros insights das situações, talvez até um certo grau de clarividência, que canalizou para a busca de um sistema de cura mais harmônico, inspirado na natureza.

Foi considerado um excêntrico ao trazer os ideais de cura simples e fácil, sem agredir o corpo humano, partindo da premissa de que o estado mental interior acarretava o mal físico, que o levou a buscar na

Natureza o que idealizava desde pequeno.

Dr. Bach é um exemplo de alguém que desenvolveu e trabalhou muito bem o seu potencial criativo em benefício da humanidade, através da criação deste novo método de cura que é a Terapia Floral e as Essências Florais. Foi um médico de sucesso, um experimentado e também reconhecido homeopata, abrindo mão de fama e sucesso para realizar o seu verdadeiro propósito de vida: criar as essências florais que foram a sua busca maior, proporcionando cura através do equilíbrio da vida física, mental, emocional e espiritual com a ajuda das flores.

Minha gratidão ao Dr. Edward Bach!

 

Joneysa M Silveira

Astróloga – Especialista em Terapia Floral – Homeopata


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